OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Na 3ª edição participam professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM), nas categorias: Poema no 5º e 6º anos EF; Memórias no 7º e 8º anos EF; Crônica no 9º ano EF e 1º ano EM; Artigo de opinião no 2º e 3º anos EM. Nos anos ímpares, desenvolve ações de formação presencial e a distância, além da realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
Uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec — Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro tem como parceiros na execução das ações o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Canal Futura.
Histórico
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro constitui-se como um programa de formação de professores fundamentado na experiência da Fundação Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), que desenvolveram o Programa Escrevendo o Futuro.
O programa foi criado em 2002 com o objetivo de contribuir para a melhoria da escrita de estudantes de escolas públicas brasileiras. Voltado inicialmente para alunos de 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental, o tema “O lugar onde vivo” era trabalhado em três gêneros textuais: Reportagem, texto de Opinião e Poesia.
A participação foi muito boa e como só poderia ser escolhido um texto de cada gênero por escola, tivemos somente dois textos devido os anos com que trabalhamos. Os classificados foram os alunos Augusto Maya Aguiar, do 6º ano, na categoria Poema e João Lucas B. Araújo, do 7º ano, na categoria Memórias.
Poema - aluno Augusto - MINHA CIDADE
A minha cidade é bonita
tem um rio de água limpa
tão, tão, tão bonito!
De
longe escuto as araras
Comendo
caju pela cidade
Duas
em duas vão fazendo música.
O
cajueiro vermelho da água na boca
O doce
do caju vermelho
E o
azedinho do caju verde me encanta.
No
tempo da seca
A flor
do caju e da manga
Saem
voando, anunciando
Muitos
sabores gostosos.
A seca
faz o rio baixar as águas
Deixando
no meio uma praia
Tão
bonita com suas areias brancas
É tão
fina que quando bate o vento sai a voar.
Memórias - aluno João Lucas - UM SONHO MÁGICO
Sempre fui uma criança
muito feliz, gostava de brincar com meus amigos e ir para a escola. Próximo a
escola havia uma fruteira que produzia muito e que eu gostava a demais de suas frutas, as seriguelas. Ah! Como
eram gostosas. Tanto era que eu não resistia e pulava o muro da escola e ia
pegá-las. Quando terminava a aula ia para casa com as mãos abarrotadas daquelas
frutinhas suculentas e era realização total. Chegando em casa minha mãe logo ia
dizendo, para minha tristeza, que era para
eu jogar fora, pois já estava quase na hora do almoço. Depois do almoço sempre
ia dormir para descansar e meus sonhos me levavam para vários lugares. Certa vez
sonhei que havia uma cidade repleta de lagos e córregos, quando acordei vi que
havia alguma semelhança com meu lugar, minha cidadezinha simples, mas gostosa
de morar.
Essa cidade se chama
Peixe, é povoada por pessoas humildes e gentis. Cortada por um belo rio, o
Tocantins e o córrego que já foi inspiração, fez parte da infância dos mais
velhos, mas que agora agoniza na poluição. O lugar onde vivo é rodeado de
tradições, festejos religiosos e riquezas naturais. Nas férias os filhos deste
lugar sempre voltam para passear, rever os parentes, amigos e aqui animar.
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