SEMANA DA PÁTRIA
Inicia na Segunda Feira dia 2 de Setembro, com a culminância no dia 7 com um momento cívico organizado pelas Secretarias Municipais de Educação, Cultura e Escolas Estaduais e Municipais. O evento acontecerá em frente a prefeitura com início previsto para às 7h.
Antes de qualquer sentimento de patriotismo precisamos aprender ou reaprender a respeitar os “Símbolos da Pátria” que são: A Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional. Observando, notamos que este respeito não esta sendo praticado!!!
Todas as sextas temos a prática de cantar o hino, e nesta semana é diariamente.
Ao longo da sua história, desde a colônia
até nação independente foram várias as bandeiras que o Brasil conheceu como
símbolo da sua unidade territorial e política.
Estas são as bandeiras reconhecidas oficialmente e honradas pelo Exército Brasileiro. No Forte do Brum, no Recife, as 13 bandeiras estão lá expostas em lugar de honra no salão nobre.
A primeira bandeira que o Brasil conheceu arvorada em solo, foi a da Ordem de Cristo, patrocinadora das navegações portuguesas à época. As naus da frota de Pedro Álvares Cabral, tal como todas as naus portuguesas, ostentavam nas suas velas a cruz símbolo da rica e poderosa ordem.
A primeira bandeira oficial do Brasil
foi a utilizada por D. Manuel I, que sobrepunha à cruz da Ordem de Cristo o
Brasão de Aramas de Portugal. Esta bandeira esteve presente em todos os eventos
principais da expansão do novo território e do estabelecimento do Governo Geral
da Bahia, embora o estandarte da Ordem de Cristo continuasse a ser relevante
nos cerimoniais e missões de exploração e colonização.
Na crise da sucessão, criada pela
morte prematura de D. Sebastião, foi adoptada nova bandeira para Portugal, que
foi respeitada por algum tempo pelos reis espanhóis, que vieram a tomar o poder
da coroa portuguesa.
Com a subida ao trono de D. Filipe I,
o Brasil conhece nova bandeira. Atribuída pela Dinastia Filipina às possessões
portuguesas além-mar, esta bandeira vigorou de 1616 a 1640. Devido à incúria
dos reis espanhóis com os interesses e territórios portugueses, foi sob esta
bandeira que o Brasil assistiu às invasões holandesas no nordeste, mas também à
continuação da expansão bandeirante.
Em 1640 o Duque D. João de Bragança,
lidera a revolta contra a Dinastia Filipina e restaura a independência de
Portugal perante a coroa espanhola. É aclamado rei e sobe ao trono como D. João
IV, tendo escolhido uma nova bandeira para si. Esta era conhecida como a
Bandeira da Restauração. A borda azul é alusiva à consagração da Senhora da
Conceição como padroeira e soberana de Portugal.
Em 1645 o rei, D. João IV cria o
título de Príncipe do Brasil, para o seu filho herdeiro D. Teodósio. Criou-se também
a bandeira para o Principado do Brasil, que foi assim a primeira bandeira
atribuída exclusivamente à designação politica e territorial brasileira. Esta
bandeira vigorou até 1816, simultaneamente com as outras bandeiras régias
nacionais que a ela se sobrepunham em representatividade de soberania.
Com a subida ao trono de D. Pedro II
em 1683, o Brasil conhece mais uma bandeira. O Estandarte Real de D. Pedro II,
foi a primeira bandeira de fundo verde a ondular sobre o território brasileiro.
Foi ela que presidiu ao auge das expedições bandeirantes.
Ao longo do século XVII e início do
XVIII foi também usada a bandeira real, junto com a do principado e outros
estandartes reais. Tal deve-se a uma herança feudal absolutista de associar os
símbolos da nação ao monarca reinante, pelo que não havia a definição de uma
bandeira única para as nações. O símbolo da nação era o seu brasão de armas que
fazia parte de todas as bandeiras, estandartes ou jaques.
Com a vinda da corte para o Brasil é
estabelecido o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, tendo sido
consagrada bandeira em 1816. Nela o Reino do Brasil é representado pela esfera
armilar em fundo azul.
Depois da guerra civil portuguesa e
com a instauração do regime constitucional, Portugal conhece outra bandeira,
que viria a ser bandeira nacional até ao fim do regime monárquico. Esta
bandeira teve curto período de permanência nos céus do Brasil, pois logo D.
Pedro declara a independência.
Com a independência declarada
por D. Pedro I, é adoptada a Bandeira do Império, onde aparecem símbolos e
cores comuns aos estandartes reais dos Braganças.
Após a instauração da república, a 15
de Novembro de 1889, o Brasil conheceu uma bandeira provisória por 4 dias,
inspirada na bandeira dos Estados Unidos da América do Norte.
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